quinta-feira, 28 de março de 2024

ORAÇÃO DE TODOS OS DIAS - 28 DE MARÇO

Oração da manhã para todos os dias
 
Senhor meu Deus, mais um dia está começando. Agradeço a vida que se renova para mim, os trabalhos que me esperam, as alegrias e também os pequenos dissabores que nunca faltam. Que tudo quanto viverei hoje sirva para me aproximar de vós e dos que estão ao meu redor. Creio em vós, Senhor. Eu vos amo e tudo espero de vossa bondade. Fazei de mim uma bênção para todos que eu encontrar. Amém. 
As reflexões seguintes supõem que você antes leu o texto evangélico indicado.
28 –Quinta-feira – Ceia do Senhor
Evangelho (Jo 13,1-15) “Compreendeis o que acabo de fazer? ... se eu, o Senhor e Mestre, vos lavei os pés, também vós deveis lavar os pés uns dos outros.”
Desde sempre, a tentação de quem exerce alguma autoridade é usar sua posição em vantagem própria, dominar, impor sua vontade, usar as pessoas, conquistar fama e glória. A proposta de Jesus é que autoridade e mandos devem ser um serviço prestado. Isso vale para a sociedade, a igreja e a família. Não basta “lavar os pés” numa cerimônia. O discípulo de Jesus deve estar de fato sempre a serviço de todos.
Oração
Senhor Jesus, não é fácil lavar os pés de todos; exigis muito de mim; não que eu seja importante, mas porque sou marcado por orgulho e vaidade. Dai-me sabedoria, para saber o que deve ser feito, e como fazer, e desprendimento para escolher o melhor para os que me estão confiados. Ajudai-me a resistir à tentação do poder e do apego às posições de mando e destaque, e a fazer do servir meu modo de amar.

quarta-feira, 27 de março de 2024

REFLETINDO A PALAVRA - SEMANA SANTA - QUARTA-FEIRA

PADRE LUIZ CARLOS DE OLIVEIRA(+)
REDENTORISTA NA PAZ DO SENHOR
“Judas, é com um beijo que trai o Amigo”!
A pessoa de Judas me impressiona muito. Por que este homem entra deste modo na vida de Jesus? O que quer dizer esta atitude para nós? Quando lemos os evangelhos vemos logo a impressão que Ele deixou entre os apóstolos. Aquelas palavras fortes que dizem refletem o quanto eles ficaram machucados com a atitude de seu companheiro. Por que Judas trai Jesus? Nestes dias aparecem três figuras emblemáticas dos discípulos: Judas, Pedro e João. Penso que devemos refletir juntas estas figuras no centro das quais gira o mesmo: o amor de Jesus. Cada um responde de um modo. Qual é o seu modo de responder. Nestes dias da Semana Santa, 2ª,3ªe4ª os evangelhos falam de Judas: Na segunda: Jo 12,1-11: Maria unge os pés de Jesus com um perfume caríssimo e Judas diz: por que não se usou isso para os pobres? O evangelista diz: não que ele se preocupasse com os pobres, mas tendo a bolsa pegava o que punham nela. Na terça, Jo,13,21-38: Jesus diz na ceia. um de vós me há de trair. João coloca a cabeça no peito de Jesus e pergunta com amor: quem? Aquele que põe a mão no prato comigo. Deu-lhe o pedaço de pão molhado no molho, gesto que manifestava a preferência de amor daquele que dirigia a refeição. Tendo comido, o demônio entrou nele. O que tens que fazer, faze-o agora. Na quarta, Mt. 26, 14-25. Judas vai aos sumos sacerdotes e diz: quanto me dão para entregá-lo? 30 moedas de prata - preço de um escravo. Judas comanda o grupo que vai prender Jesus. Judas é com um beijo que entregas o Filho do Homem? (Lc, 22,48). Depois Judas vai devolveu o dinheiro – “Pequei entregando sangue inocente! Eles disseram isto é lá contigo!” Os malvados se entendem. Jogou o dinheiro na cara deles e foi e se enforcou. (Mt 27,3-10). Por que não funcionou seu arrependimento? Arrependimento só existe se é por amor. Penso que há uma resposta muito grande que não quer ser total: Jesus amava muito Judas. Tinha confiança nele e era o confidente. Judas não soube amar do jeito de Jesus. Amou a si. Não funcionou. Jesus manifestou amor até o último momento. No fim se dói? É no falso amor que me entrega? Como a dizer: Não entendeu o que é amar?

EVANGELHO DO DIA 27 DE MARÇO

Evangelho segundo São Mateus 26,14-25. 
Naquele tempo, um dos Doze, chamado Judas Iscariotes, foi ter com os príncipes dos sacerdotes e disse-lhes: «Que estais dispostos a dar-me para vos entregar Jesus?». Eles garantiram-lhe trinta moedas de prata. E a partir de então, Judas procurava uma oportunidade para O entregar. No primeiro dia dos Ázimos, os discípulos foram ter com Jesus e perguntaram-Lhe: «Onde queres que façamos os preparativos para comer a Páscoa?». Ele respondeu: «Ide à cidade, a casa de tal pessoa, e dizei-lhe: "O Mestre manda dizer: o meu tempo está próximo. É em tua casa que Eu quero celebrar a Páscoa com os meus discípulos"». Os discípulos fizeram como Jesus lhes tinha mandado e prepararam a Páscoa. Ao cair da noite, sentou-Se à mesa com os Doze. Enquanto comiam, declarou: «Em verdade vos digo: um de vós há de entregar-Me». Profundamente entristecidos, começou cada um a perguntar-Lhe: «Serei eu, Senhor?». Jesus respondeu: «Aquele que meteu comigo a mão no prato é que há de entregar-Me. O Filho do homem vai partir, como está escrito acerca dele. Mas ai daquele por quem o Filho do homem vai ser entregue! Melhor seria para esse homem não ter nascido». Judas, que O ia entregar, tomou a palavra e perguntou: «Serei eu, Mestre?». Respondeu Jesus: «Tu o disseste».
Tradução litúrgica da Bíblia 
Santa Teresa de Calcutá 
(1910-1997) 
Fundadora das Irmãs Missionárias da Caridade 
«Jesus, a Palavra», cap. 8 
«Aquele que meteu comigo a mão no prato 
é que há de entregar-Me» 
Vede que compaixão Cristo tem com Judas, o homem que recebeu tanto amor e que, contudo, traiu o próprio Mestre; esse Mestre que manteve o silêncio sagrado, não o atraiçoando perante os companheiros. Com efeito, Jesus poderia muito bem ter falado abertamente, revelando aos outros as intenções ocultas e os atos de Judas; mas não o fez. Preferiu ser misericordioso e compassivo: em vez de o condenar, chamou-lhe amigo (cf Mt 26,50). Se Judas tivesse olhado para Jesus de frente, como fez Pedro (cf Lc 22,61), teria sido amigo da misericórdia de Deus. Jesus foi sempre misericordioso.

Santos Fileto e Lídia, recém-casados, e Macedônio, Teoprepius, Chronides e Anphilochius Martyrs 27 de Março

† Ilíria, século 2
 
Fileto, um senador romano de origem ilíria, viveu na época das perseguições do imperador Adriano (século 2 d.C.). Homem de profundas virtudes cristãs, viveu com sua esposa Lídia o sacramento do amor conjugal e transmitiu o poder da fé aos filhos Macedônio e Teópredo. Submetidos à tortura para induzi-los à apostasia, Fileto e Lídia resistiram até o martírio, que enfrentaram com seus filhos. Sua aceitação serena de seus sofrimentos levou à conversão dos dois soldados romanos que deveriam fazê-los abjurar sua fé, o alto oficial Anphilochius e o comandante da prisão Chronides. O imperador foi forçado a afogar todos os seis em uma cuba de óleo fervente. O "passio" desses santos é julgado pelos bollandistas em seu Comentário sobre o Martirológio Romano como "certe fabulosa", isto é, certamente fabuloso. Fileto teria sido um nobre senador ilírio, Lídia sua esposa, Macedônia e Teóprepio seus filhos. Presos simplesmente por serem cristãos, o imperador Adriano os confiou ao alto oficial Anfilóquio para que ele pudesse submetê-los a torturas atrozes. Diante da fortaleza com que toda a família suportou várias torturas, Anfilóquio teve que desistir e até se converter ao cristianismo. Da mesma forma, o agente da guarda prisional, Cronides, seguiu o seu exemplo. O imperador ficou muito irritado com a notícia que chegou aos seus ouvidos, e mandou que todos os seis fossem submetidos a novas torturas na esperança de fazê-los desistir. Eles finalmente morreram imersos em uma banheira cheia de óleo fervente.

Santo Alexandre PATRIARCA DE ALEXANDRIA, +326

Santo Alexandre governou a Igreja em Alexandria. Alexandre, santo bispo, esteve zelando pelo rebanho de Cristo e, principalmente, cuidando do alimento doutrinal que começou a ser ameaçado pelo Arianismo. Ário era um sacerdote de Alexandria, que começou a espalhar uma mentira, afirmando que somente o Pai poderia ser chamado Deus, enquanto que Cristo é inferior ao Pai, distinto d'Ele por natureza. Seria portanto, uma criatura, excelente e superior às demais, mas não divina, nem eterna. O bispo Alexandre fez a Ário várias correções, mas este, irreversível, não deixou de envenenar os cristãos, mesmo depois de saber da condenação da sua doutrina. Santo Alexandre, um ano antes de sua morte, juntamente com o imperador Constantino e principalmente com o Papa da época, foram os responsáveis pela realização do Concílio Ecumênico em Nicéia, Ásia Menor, que definitivamente condenou a heresia e definiu: "Filho Unigénito do Pai... Consubstancial ao Pai".

27 de março - Beato Luís Eduardo Cestac

Considerado um “novo Cura d’Ars” e um extraordinário fundador de Obras, Luís Eduardo Cestac nasceu em Bayonne, no sul da França, em 6 de janeiro de 1801. Com a idade de três anos, sofrendo de uma incurável nevralgia e completo mutismo, a mãe o consagrou à Virgem de São Bernardo. Ao ser curado, nutriu por toda a vida uma grande devoção à Virgem Maria. Com 17 anos, entrou para o Pequeno Seminário de Aire; em 1825, foi ordenado sacerdote, em 1825, e se tornou professor de filosofia em Bayonne. Em 1831, Luís Eduardo Cestac se tornou vigário da Catedral de Notre-Dame de Bayonne. Naqueles anos, começou a fundação de obras de notável importância: A Associação das Filhas de Maria para as domésticas; a Obra da Perseverança para as jovens da alta Sociedade; os Círculos de Estudo para jovens; a obra dos Pequenos Órfãos de Maria, chamada Grão Paraíso. Em 1838, Cestac fundou a obra das Penitentes de Maria, na cidade de Anglet, para poderem trabalhar ao ar livre. Esta instituição, certamente a mais importante, recebeu o nome de “Nossa Senhora do Refúgio”. No ano seguinte, em 1839, fundou a Congregação das Servas de Maria, em Anglet. A primeira superiora foi sua irmã Elisa, que recebeu o nome de Irmã Maria Madalena, permanecendo no cargo por sete anos, até à sua morte, em 1849.

27 de março - Beata Panaceia de Muzzi

Panaceia foi uma jovenzinha que viveu na segunda metade do século 13, cuja existência histórica e cujo martírio são bem documentados a partir de registros antiquíssimos, e que ao longo dos séculos tem estimulado a imaginação de artistas e escritores. Panaceia nasceu em Quarona (cidadezinha entre Borgosesia e Varallo), em 1368, e logo perdeu a mãe. O pai se casou novamente com uma certa Margarida, também ela viúva com uma filha, e para a pequena começaram os problemas. A madrasta e a meia-irmã se coligaram contra ela, reservando-lhe os trabalhos mais duros e humildes, zombando dela por sua piedade, contestando seus atos de caridade. As biografias de fato concordam em descrever Panaceia como uma jovem que rezava muito, cuidava dos doentes e socorria os pobres: uma autêntica cristã, portanto, que além disso suportava com paciência heroica os maus tratos que recebia todos os dias ao voltar para casa. Panaceia é vítima de um ciúme familiar ou de Contra essa jovenzinha que vive com simplicidade, mas também com intensidade, a sua fé, se desencadeia uma verdadeira perseguição "doméstica" que atingiu o seu clímax em uma noite de primavera de 1383. Panaceia, que tinha 15 anos, naquela noite não voltou do local de pastagem do rebanho com a pontualidade que a madrasta reivindicava. Com raiva no coração e o ressentimento de sempre, esta última foi procurá-la e encontrou-a nas pastagens que circundam Quarona e a sua ira se desencadeou ao observar que Panaceia estava rezando.

27 de março - Beato Maria-Eugênio do Menino Jesus

Ontem, em Avignon, na França, foi proclamado beato o padre Maria Eugênio do Menino Jesus, da Ordem dos Carmelitas Descalços, fundador do Instituto Secular “Nossa Senhora da Vida”, homem de Deus, atento às necessidades espirituais e materiais do próximo. O seu exemplo e a sua intercessão apoiem o nosso caminho de fé.
Papa Francisco – Ângelus – 20 de novembro de 2016 
Frei Maria-Eugênio, sacerdote professo da Ordem dos Carmelitas Descalços foi o Fundador do Instituto Secular Nossa Senhora da Vida. Henrique Grialou nasceu em 1894, em Aveyron, França. Depois da I Guerra Mundial, sentiu a poderosa proteção de Santa Teresinha do Menino Jesus, estudou no seminário, dando testemunho de uma profunda vida espiritual. A descoberta dos escritos de São João da Cruz revelou-lhe sua vocação ao Carmelo. Assim, entrou para esta Ordem em 1922, logo após a sua ordenação sacerdotal, onde recebeu o nome de Frei Maria-Eugênio do Menino Jesus. Imbuído pela graça de Deus e pelo espírito mariano do Carmelo, o Frei Maria-Eugênio serviu com devoção e dedicação a Igreja e a sua Ordem, desempenhando cargos de grande responsabilidade na França e em Roma.

Santo Alberto Chmielowski, Religioso, Fundador (+1916), 27 de Março

Nasceu a 20 de Agosto de 1845, como primogênito de Alberto Chmielowki e de Josefa Borzylawska. Foi batizado a 26 desse mês, com o nome de Adão Hilário Bernardo. A família era abastada, detentora de enormes propriedades. Aos sete anos, perdeu o pai. A mãe mudou-se para Varsóvia, onde Adão prosseguiu os estudos, primeiro na escola de cadetes, depois no instituto de agronomia, para melhor se dedicar à sua lavoura. Por volta dos 18 anos, participou na insurreição contra o domínio do Czar. Foi ferido, na batalha de Melchow e levado prisioneiro. No cárcere, foi-lhe amputada uma das pernas, operação que agüentou com heróica valentia. Após um ano, conseguiu fugir. Matriculou-se em Paris, numa academia de pintura. Foi para a Bélgica e, posteriormente, para Mônaco, regressando depois a Varsóvia, onde formou-se em pintura e arquitetura. As suas telas tornaram-no muito popular e conhecido. Entretanto, começou a preocupar-se e a afligir-se com os necessitados e pobres. Em 1880, entrou para a Companhia de Jesus cujo noviciado abandonou, atormentado por escrúpulos e acometido por uma séria enfermidade. Refeito da doença, hospedou-se em Cracóvia, fazendo-se pobre com os pobres, à semelhança de Cristo, que de tudo Se despojou em favor dos outros.

JOÃO DAMASCENO Padre e Doutor da Igreja, Santo 675-749

João Damasceno é considerado o último dos santos Padres orientais da Igreja, antes que o Oriente se separasse definitivamente de Roma, no ano 1054. Uma das grandes figuras do cristianismo, não só da época em que viveu, mas de todos os tempos, especialmente pela obra teológica que nos legou. Seu nome de baptismo era João Mansur. Nasceu no seio de uma família árabe cristã no ano 675, em Damasco, na Síria. Veio daí seu apelido "Damasceno" ou "de Damasco". Nessa época a cidade já estava dominada pelos árabes muçulmanos, que acabavam de conquistar, também, a Palestina. No início da ocupação, ainda se permitia alguma liberdade de culto e organização dos cristãos, dessa forma o convívio entre as duas religiões era até possível. A família dos Mansur ocupava altos postos no governo da cidade, sob a administração do califa muçulmano, espécie de prefeito árabe. Dessa maneira, na juventude, João, culto e brilhante, se tornou amigo do califa, que depois o nomeou seu conselheiro, com o título de grão-vizir de Damasco. Mas como era, ao mesmo tempo, um cristão recto e intransigente com a verdadeira doutrina, logo preferiu se retirar na Palestina. Foi ordenado sacerdote e ingressou na comunidade religiosa de São Sabas, e desde então viveu na penitência, na solidão, no estudo das Sagradas Escrituras, dedicado à actividade literária e à pregação.

RUPERTO DE WORMS Bispo, Fundador, Santo + 718

Bispo, fundador duma igreja 
e de um mosteiro que estão,
na orígem de Salzburgo.
Ruperto era um nobre descendente dos condes que dominavam a região do médio e do alto Reno, rio que percorre os Alpes europeus. Os Rupertinos eram parentes dos Carolíngios e o centro de suas atividades estava em Worms, onde Ruperto recebeu sua formação junto aos monges irlandeses. No ano 700, sua vocação de pregador se manifestou e ele dirigiu-se à Baviera, na Alemanha, com este intuito. Com o apoio do conde Téodo da Baviera, que era pagão e foi convertido por Ruperto, fundou uma igreja dedicada a São Pedro, perto do lago Waller, a dez quilômetros de Salzburgo. Mas, o local não condizia ainda com os objetivos de Ruperto, que conseguiu do conde outro terreno, próximo do rio Salzach, nos arredores da antiga cidade romana de Juvavum. Nesse terreno, o mosteiro que o bispo Ruperto construiu é o mais antigo da Áustria e veio a ser justamente o núcleo de formação da nova cidade de Salzburgo.

FRANCISCO FAÀ DE BRUNO Prêtre, Fundador, Beato 1825-1888

Sacerdote italiano, que se dedicou à promoção
 social e espiritual de mulher, 
organizador engenhoso e inovador.
No grande cenário dos santos sociais italianos, despontados na região da cidade de Turim, Francisco Faà de Bruno é uma das figuras mais complexas. A maioria deles ingressou na vida religiosa para se formar já na condição de sacerdotes diocesanos. Ele ingressou "tarde" na ordenação sacerdotal, tendo exercido o seu apostolado de laico nos campos fundamentais. Francisco nasceu na cidade italiana de Alexandria, em 29 de março de 1825, era o caçula dos doze filhos de uma nobre família muito cristã. Aos dezesseis anos, ingressou na Real Academia Militar, com o objetivo de seguir uma carreira no exército. Porém, por ser um cristão convicto, entrou em conflito pessoal com relação à irreligiosidade "de prescrição" decorrente do mundo político-militar. Por isto, doze anos depois trocou a carreira pelo estudo acadêmico das ciências exatas. Viajou à Paris e na universidade de Sorbone, obteve o título de doutor com louvor. Retornando à sua cidade foi trabalhar como professor de matemática. Em 1871, Faà de Bruno era um conceituado professor da universidade de Turim, sendo o titular da cadeira.

ORAÇÃO DE TODOS OS DIAS - 27 DE MARÇO

Oração da manhã para todos os dias
 
Senhor meu Deus, mais um dia está começando. Agradeço a vida que se renova para mim, os trabalhos que me esperam, as alegrias e também os pequenos dissabores que nunca faltam. Que tudo quanto viverei hoje sirva para me aproximar de vós e dos que estão ao meu redor. Creio em vós, Senhor. Eu vos amo e tudo espero de vossa bondade. Fazei de mim uma bênção para todos que eu encontrar. Amém. 
As reflexões seguintes supõem que você antes leu o texto evangélico indicado.
27 –Quarta-feira – Santos: Guilherme Tempier, Lídia, Lázaro da Pérsia
Evangelho (Mt 26,14-25) “Jesus pôs-se à mesa com os doze discípulos. Enquanto comiam, ele disse: ‒ Em verdade eu vos digo, um de vós vai me trair.”
Partilhar a refeição é sinal de amizade; mais ainda, entre os judeus, o partilhar a ceia pascal, sinal de aliança. Jesus sabia que um de seus amigos era infiel. Mesmo assim tudo fez para o afastar da traição. Judas, porém, resistiu até o fim. Não conseguimos compreender sua triste atitude. Mas, será que conseguimos explicar nossas próprias infidelidades, apesar de todas as provas de amizade que o Senhor nos tem dado?
Oração
Senhor, naquela hora deve ter sido muito grande vossa tristeza ao ver o amigo que, deixando-vos, saiu para a noite da traição. Tanto mais que, como homem, não sofríeis só por sua traição, mas também ao pensar na traição de tantos em todos os tempos. Perdoai minhas fugas e traições. Ajudai-me, prendei-me a vós, para que não vos abandone. Mudai, Senhor, meu coração tão inconstante e infiel. Amém.

terça-feira, 26 de março de 2024

REFLETINDO A PALAVRA - SEMANA SANTA- TERÇA-FEIRA

PADRE LUIZ CARLOS DE OLIVEIRA(+)
REDENTORISTA NA PAZ DO SENHOR
“O discípulo que Jesus amava”
 
Lendo os evangelhos sempre vejo João dizer: o discípulo que Jesus amava! Não existe uma discriminação? Por que não se fala o mesmo dos outros? João, quando fala de si no seu evangelho não cita seu nome, mas simplesmente aquilo que o identificava no grupo dos apóstolos: aquele que Jesus amava. Não amava os outros? Jesus dava a cada um o tratamento que lhe era especial. Amava cada um do modo que cada um queria ser amado. A discriminação é desprezar um pelo outro. Por exemplo: Jesus tinham um modo de tratar Judas que os outros não sabiam. Havia coisas que os outros não entendiam. Basta ver a última ceia quando Judas sai da sala. Com João, o tratamento era conhecido de todos: João era jovem (quantos anos? 15, 18?). Era cheio de vida e entusiasmo. Era bravo, tanto que Jesus chamava-o, como também a seu irmão Tiago, de Boanerges, filhos do trovão. Numa cidade samaritana onde não queriam receber Jesus, eles pediram para fazer descer fogo do céu sobre a cidade. Parece-nos ouvir Jesus dizer a João: Joãozinho, calma! devagar! João era como que a sombra de Jesus. Estava em todas. Nos momentos mais selecionados de Jesus, quando não queria ninguém por perto, levava consigo Pedro, Tiago e João. Testemunha escolhida, querida, amada. João bebia as palavras de Jesus e mais as palavras, a própria pessoa de Jesus. Quando escreve sua carta ele diz: "o que era desde o princípio, o que ouvimos, o que vimos com nossos olhos, o que contemplamos, e o que nossas mãos apalparam do Verbo da vida, nós a vimos e lhes damos testemunho e vos anunciamos esta Vida eterna...o que vimos e ouvimos nos vo-lo anunciamos para que estejais em comunhão conosco" (1 Jo.1.1-3). E está ali, ao pé da Cruz tocando o sangue, expressão do amor: "tendo amado os seus que estavam no mundo, amou-os até ao extremo do amor" (Jo 13,1). Está sempre ao lado. Na ceia pode recostar a cabeça no peito de Jesus e ouvir sobre o traidor. Era uma proximidade palpável (aquele que nossas mãos tocaram). João pegava toda a mensagem de Jesus como que através do contato pessoal. É ele que vai falar tanto do amor. Ele viu este amor em Jesus, conheceu Jesus como o Amor do Pai, comunhão com o Pai. E se sentiu envolvido por este amor. Para ele, existir era ser amado por Jesus. Sua identidade era o amor de Jesus que estava nele. Quando Madalena anuncia a ressurreição ele corre ao túmulo. Ele o reconhecia: na pesca milagrosa ele diz: “é o Senhor!” Este amor que era sua identidade torna-se sua pregação: "filhinhos, não amemos só com palavras” (1 Jo.18). Amar é permanecer nele. No quadro da Semana Santa não existe somente o mal. Existe o amor de tantos por Jesus. Somos chamados a partilhar!

EVANGELHO DO DIA 26 DE MARÇO

Evangelho segundo São João 13,21-33.36-38. 
Naquele tempo, estando Jesus à mesa com os discípulos, sentiu-Se intimamente perturbado e declarou: «Em verdade, em verdade vos digo: Um de vós Me entregará». Os discípulos olhavam uns para os outros, sem saberem de quem falava. Um dos discípulos, o predileto de Jesus, estava à mesa, mesmo a seu lado. Simão Pedro fez-lhe sinal e disse: «Pergunta-Lhe a quem Se refere». Ele inclinou-Se sobre o peito de Jesus e perguntou-Lhe: «Quem é, Senhor?». Jesus respondeu: «É aquele a quem vou dar este bocado de pão molhado». E, molhando o pão, deu-o a Judas Iscariotes, filho de Simão. Naquele momento, depois de engolir o pão, Satanás entrou nele. Disse-lhe Jesus: «O que tens a fazer, fá-lo depressa». Mas nenhum dos que estavam à mesa compreendeu porque lhe disse tal coisa. Como Judas era quem tinha a bolsa comum, alguns pensavam que Jesus lhe tinha dito: «Vai comprar o que precisamos para a festa»; ou então, que desse alguma esmola aos pobres. Judas recebeu o bocado de pão e saiu imediatamente. Era noite. Depois de ele sair, Jesus disse: «Agora foi glorificado o Filho do homem e Deus foi glorificado nele. Se Deus foi glorificado nele, também Deus O glorificará em Si mesmo e glorificá-lo-á sem demora. Meus filhos, é por pouco tempo que ainda estou convosco. Haveis de procurar-Me e, assim como disse aos judeus, também agora vos digo: não podeis ir para onde Eu vou». Perguntou-Lhe Simão Pedro: «Para onde vais, Senhor?». Jesus respondeu: «Para onde Eu vou, não podes tu seguir-Me por agora; seguir-Me-ás depois». Disse-Lhe Pedro: «Senhor, por que motivo não posso seguir-Te agora? Eu darei a vida por Ti». Disse-Lhe Jesus: «Darás a vida por Mim? Em verdade, em verdade, te digo: não cantará o galo, sem que Me tenhas negado três vezes». 
Tradução litúrgica da Bíblia 
Liturgia latina 
«Desce o Verbo de Deus», 
Hino de Laudes da Solenidade do 
Santíssimo Corpo e Sangue de Cristo

Antes de morrer, o Salvador 

entregou-Se aos seus discípulos

Desce o Verbo de Deus à nossa terra,
sem deixar a direita de Deus Pai.
E, lançada a semente do Evangelho,
o Senhor chega ao ocaso da vida.

Um discípulo O entrega aos inimigos;
mas, antes de morrer, o Salvador
entrega-Se aos discípulos, dizendo:
«Sou o Pão vivo que desceu do Céu» (Jo 6,51).

O corpo de Jesus é alimento,
o seu sangue, bebida verdadeira.
Viverá para sempre o homem novo
que tomar deste pão e deste vinho.

Nascendo, quis ser nosso companheiro, na Ceia Se tornou nosso alimento, na morte Se ofereceu como resgate, na glória será nossa recompensa. Hóstia Santa, penhor de salvação, perene manancial de eterna vida, o inimigo teima em combater-nos; salvai-nos com a vossa fortaleza. Ao Senhor Uno e Trino demos glória, cantemos seu louvor por todo o sempre; a todos nos conceda a vida eterna,
abrindo-nos as portas do seu Reino.

Santos Emanuel, Quadrado e Teodósio Mártires na Anatólia 26 de Março

Anatólia, século 3 
Sua história se passa na Anatólia em um momento não especificado, presumivelmente no século III. Os sinaxarianos bizantinos os definem como "orientais" e narram sua heroica escolha de fé: movidos pelo exemplo dos cristãos martirizados, apresentaram-se espontaneamente ao governador professando ser cristãos, sofrendo prisão, tortura e decapitação por isso. A Menologia oferece detalhes mais específicos: Quadrato foi bispo de uma sé desconhecida, expulso pelos pagãos e ameaçado de morte por seu apostolado. Preso e torturado, não renunciou à fé e foi decapitado. Emmanuel e Teodósio, testemunhas de sua firmeza, decidiram seguir seu exemplo, apresentando-se ao governador para defendê-lo e professando ser cristãos, obtendo em troca o mesmo destino de seu bispo. 
Emblema: Palma 
Martirológio Romano: Na Anatólia, na atual Turquia, os santos Emanuel, Sabino, Codrato e Teodósio, mártires.

26 de março - São Pedro I de Sebaste

São Pedro pertencia a uma antiga e ilustre família. Três membros desta família foram santos e bispos: São Basílio, São Gregório de Nissa e São Pedro de Sebaste. Sua irmã mais velha, Santa Macrina, foi mãe espiritual de muitos santos e grandes doutores. Seus pais, São Basílio, o Velho, e Santa Emélia foram desterrados por causa da fé no tempo do imperador Valério Maximiano, e fugiram ao deserto do Ponto. A avó de nosso santo foi a célebre Santa Macrina, a quem São Gregório instruiu na fé. Pedro era o mais jovem dos dez filhos e perdeu seu pai antes ainda de começar a dar os primeiros passos. Assim, sua irmã, Macrina, teve de encarregar-se de sua educação. Macrina ocupou-se de instruí-lo, sobretudo, na religião. Os estudos profanos interessavam muito pouco a quem tinha os olhos fixos no céu. Pedro, que aspirava a vida monástica, nenhuma restrição viu nela. Sua mãe havia fundado dois monastérios, um masculino e outro feminino. O primeiro tinha confiado a direção ao seu filho Basílio e o segundo à Macrina.

SÃO CÁSTULO, MÁRTIR, NA VIA LABICANA

Funcionário do Imperador Diocleciano, escondeu cristãos durante as perseguições. Traído por um apóstata, foi preso e torturado, permanecendo fiel a Cristo até o fim. Segundo a tradição, foi sepultado vivo em uma cova de pozolana. 
https://www.vaticannews.va/pt/santo-do-dia.html
Oficial do imperador Diocleciano, ele escondia cristãos durante as perseguições. Traído por um apóstata, ele é preso e torturado, permanecendo fiel a Cristo até o fim. Segundo a tradição, ele está enterrado vivo em uma pedreira de pozolana na Via Labicana.
Martirológio Romano: Em Roma, na Via Labicana, Santa Cástola, mártir.
No Martirológio Hieronímico, Cástulo é comemorado em 12 de janeiro, junto com Zotico, e apenas em 26 de março. De acordo com uma nota marginal acrescentada ao itinerário De locis sanctis martyrum, seu corpo estava enterrado no fundo, juntamente com o do bispo Stratonico, em um cemitério na Via Prenestina, perto do aqueduto de Cláudio.

São Bráulio de Zaragoza, Bispo (+651), 26 de Março

Braulio de Zaragoza. 
Retrato de Bartolomé Bermejo en la predela del 
Retablo de Santa Engracia de Daroca.

"Todo o escriba que se torna discípulo do Reino dos Céus é semelhante a um pai de família, que do seu tesouro tira coisas novas e velhas" (Mt 13,52).
Em Zaragoza, na Espanha, venera-se hoje um grande bispo: São Bráulio. O seu mérito consistiu, sobretudo, em ter desempenhado um papel decisivo nos Concílios, sobretudo como Bispo de Zaragoza, nos anos de 631 a 651. São Bráulio é considerado um dos maiores discípulos do grande Santo espanhol, Isidoro de Sevilha, venerado com incrível fervor na Capital da Espanha e em todo aquele país. 

BERCÁRIO DE HAUTVILLERS Abade, Santo 636-696

Monge em Luxeuil, depois 
fundador dos mosteiros de Hautvillers 
e de Montier-enDer. 
Morre assassinado por outro monge.
Bercário nasceu no seio de uma família ilustre da Aquitânia (França) e veio ao mundo em 636. São Nivardo, arcebispo de Reims (França), encarregou-se da sua educação e fê-lo instruir nas letras e na piedade pour insignes porofessores. A educação que Bercário recebeu inspirou-lhe o desprezo do mundo e das glórias mundanas. Por isso, quando lhe foi possível, retirou-se para a abadia de Luxeuil, então governada por São Valberto. A sua humildade e fidelidade a preencher os seus deveres quotiadanos, fizeram que rapidamente se distinguisse dos outros religiosos do mesmo convento. Tendo voltado para Reims, pediu ao se protector, São Nivardo lhe permitisse fundar um convento num lugar retirado, no meio da floresta que então circundava a cidade e as regiões vizinhas. Bercário escolheu um dos pontos mais altos de começou a construcção do mosteiro de HautvillersÀ — que mais tarde viria a ser célèbre por nele ter vivido, alguns séculos mais tarde Dom Pérignon, o frade que “inventou” o vinho de Champagne — e, acompahado de mais alguns frades, desde que os trabalhos de construção o permitiram, para ali veio viver na solidão. Os companheiros escolheram-no para primeiro Abade do novo mosteiro, o que Bercário aceitou com muita dificuldade.